Os estruturalistas
achavam que as narrativas, até as mais complexas e loucas, tinham inerente uma
estrutura escondida que punha a história a desenrolar-se. Esta corrente teve
origem em Lévi-Strauss, que se inspirou nos trabalhos de linguística de
Ferdinand de Sausurre. De acordo com os estruturalistas, o sentido da arte
teria que ver com a maneira como os elementos (ou conteúdos simbólicos) estavam
combinados.
O
estudo desta corrente abarcou vários aspetos das produções do homem que eram socialmente
importantes, tais como o mito “primitivo” (C. Lévi-Strauss), a moda (Roland
Barthes), a linguagem e a intertextualidade (Vladimir Propp, esse mesmo, que
também fez parte do Círculo Linguístico de Moscovo, que originou o grupo dos
“formalistas russos”...), o inconsciente na linguagem (Jacques Lacan), a
publicidade (U. Eco).
Este
método de análise estrutural das produção sociais e artísticas da sociedade,
que surgiu na década de 60 do séc. XX, poucos anos depois alastrou-se também
aos estudos de cinema, tendo como principais teóricos Christian Metz, Peter
Wollen, Raymond Bellour e Stephen Heath.
Já
no séc XXI, a professora Geneviève Jacquinot- Delaunay, de Ciências da Educação
na Universidade de Paris, escreveu há cerca de 30 anos “Imagem e Pedagogia”, um
livro bastante fundamentado nos principais estruturalistas que estiveram na
génese deste movimento, como Roland Barthes, Christien Metz e Umberto Eco.
Sem comentários:
Enviar um comentário