sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Metodologias de observação de imagens: o método estruturalista

Os estruturalistas achavam que as narrativas, até as mais complexas e loucas, tinham inerente uma estrutura escondida que punha a história a desenrolar-se. Esta corrente teve origem em Lévi-Strauss, que se inspirou nos trabalhos de linguística de Ferdinand de Sausurre. De acordo com os estruturalistas, o sentido da arte teria que ver com a maneira como os elementos (ou conteúdos simbólicos) estavam combinados.

O estudo desta corrente abarcou vários aspetos das produções do homem que eram socialmente importantes, tais como o mito “primitivo” (C. Lévi-Strauss), a moda (Roland Barthes), a linguagem e a intertextualidade (Vladimir Propp, esse mesmo, que também fez parte do Círculo Linguístico de Moscovo, que originou o grupo dos “formalistas russos”...), o inconsciente na linguagem (Jacques Lacan), a publicidade (U. Eco).

Este método de análise estrutural das produção sociais e artísticas da sociedade, que surgiu na década de 60 do séc. XX, poucos anos depois alastrou-se também aos estudos de cinema, tendo como principais teóricos Christian Metz, Peter Wollen, Raymond Bellour e Stephen Heath.

Já no séc XXI, a professora Geneviève Jacquinot- Delaunay, de Ciências da Educação na Universidade de Paris, escreveu há cerca de 30 anos “Imagem e Pedagogia”, um livro bastante fundamentado nos principais estruturalistas que estiveram na génese deste movimento, como Roland Barthes, Christien Metz e Umberto Eco. 

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