Muitas vezes, os
alunos encontram obstáculos no seu ato de investigar ou pesquisar na biblioteca
da sua escola. Aqui, o professor-bilbliotecário tem um papel fundamental como
guia e deverá intervir, de forma a permitir o avanço do processo de
aprendizagem.
Sabemos que muitos
alunos usam de uma forma rápida e intuitiva as tecnologias. Mas essa
“habilidade” não é sinónimo de pesquisa eficaz e de qualidade na informação. Os
alunos muitas vezes deparam-se com uma data de barreiras, tais como:
- Sobrecarga de
informação;
- Insegurança e
incerteza nas buscas efetuadas;
- Tendência para
simplificar as buscas, originando resultados mais pobres;
- Desmotivação quando
os downloads ou as buscas se tornam
lentos ou demorados;
- Incapacidade de
julgar a qualidade de informação;
- Tendência para
copiar e não para pensar criticamente sobre as matérias pesquisadas;
Perante todos estes
dilemas que surgem durante a aprendizagem dos alunos, o professor-bibliotecário
deve mostrar que a sua experiência pode fazer a diferença e deve auxiliar
aqueles através de abordagens colaborativas, que visem centrar o ato da
pesquisa, da investigação, da reflexão, da escolha, no próprio aluno.
O professor da turma e
mais ainda o professor bibliotecário é chamado a responder a este desafio,
participando com um esforço colaborativo na busca de informação e na
procura do caminho para a construção do
conhecimento dos alunos. É aqui que as bibliotecas escolares devem trabalhar,
de uma forma próxima, permanente e ativa com a escola e com a sala de aula,
sendo o professor-bibliotecário a ponte
entre os alunos e os professores.
Referências:
TODD, Ross
(2001). Transitions for preferred futures of school libraries: knowledge space,
not information place; connections, not collections; actions, not positons;
evidence, not advocacy (http://www.iasl-slo.org/virtualpaper2001.html).
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