domingo, 9 de fevereiro de 2014

As tecnologias de informação e comunicação ao serviço da biblioteca escolar

Muitas vezes, os alunos encontram obstáculos no seu ato de investigar ou pesquisar na biblioteca da sua escola. Aqui, o professor-bilbliotecário tem um papel fundamental como guia e deverá intervir, de forma a permitir o avanço do processo de aprendizagem.

Sabemos que muitos alunos usam de uma forma rápida e intuitiva as tecnologias. Mas essa “habilidade” não é sinónimo de pesquisa eficaz e de qualidade na informação. Os alunos muitas vezes deparam-se com uma data de barreiras, tais como:

- Sobrecarga de informação;

- Insegurança e incerteza nas buscas efetuadas;

- Tendência para simplificar as buscas, originando resultados mais pobres;

- Desmotivação quando os downloads ou as buscas se tornam lentos ou demorados;

- Incapacidade de julgar a qualidade de informação;

- Tendência para copiar e não para pensar criticamente sobre as matérias pesquisadas;

Perante todos estes dilemas que surgem durante a aprendizagem dos alunos, o professor-bibliotecário deve mostrar que a sua experiência pode fazer a diferença e deve auxiliar aqueles através de abordagens colaborativas, que visem centrar o ato da pesquisa, da investigação, da reflexão, da escolha, no próprio aluno.

O professor da turma e mais ainda o professor bibliotecário é chamado a responder a este desafio, participando com um esforço colaborativo na busca de informação e na procura  do caminho para a construção do conhecimento dos alunos. É aqui que as bibliotecas escolares devem trabalhar, de uma forma próxima, permanente e ativa com a escola e com a sala de aula, sendo o professor-bibliotecário a ponte  entre os alunos e os professores.

Referências:
TODD, Ross (2001). Transitions for preferred futures of school libraries: knowledge space, not information place; connections, not collections; actions, not positons; evidence, not advocacy (http://www.iasl-slo.org/virtualpaper2001.html).

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