Um dos textos analisados neste arranque da uc de Tecnologias de Informação e Comunicação em Ambientes Educativos foi: “Limites e possibilidades das TIC na educação” de Guilhermina Miranda. A autora afirma que a Educação tecnológica, para ser eficaz e produzir conhecimento, os alunos têm que ter na sua posse diversos saberes sobre a história das diferentes tecnologias que têm existido ao longo dos séculos, desde as iluminuras, alfabeto, prensa tipográfica, até chegar aos computadores e internet dos dias de hoje. Os estudantes também devem ter o conhecimento sobre os efeitos que estas tecnologias têm tido ao longo dos tempos, quer em termos económicos, sociais, culturais e até mesmo ao nível da psicologia.
Os alunos devem também estar aptos a interpretarem e a diferenciarem a diversidade de informação que é veiculada por cada um destes formatos tecnológicos. Para haver uma verdadeira aprendizagem, os professores devem investir em atividades no ensino, que sejam criativas e inspiradoras, para que os seus alunos se sintam encorajados com as estratégias e se apliquem na aprendizagem.
Segundo Miranda, para se obter conhecimentos significativos é necessário:
1) Haver esforço e perseverança na realização das tarefas (aprendizagem reconstrutivo).
2) Adquirir novos conhecimentos através de aprendizagens feitas anteriormente, a partir de saberes prévios obtidos nas diferentes disciplinas. (aprendizagem cumulativa).
3) Haver aprendizagem orientada e com objetivos bem definidos, para que os alunos tenham a visão das metas a atingir. O processo de aprendizagem será então facilitado, já que a aquisição de conhecimento começa-se a moldar de acordo com as finalidades e objetivos. (aprendizagem orientada por objetivos).
4) Haver aprendizagem localizada nos contextos onde é feita porque estes facilitam a aquisição de conhecimentos. As comunidades criam nos seus membros padrões de comportamento e de participação, que influenciam os seus pares e que são potenciadores de aprendizagens significativas. (aprendizagem situada).
5) Nos ambientes de comunidade social, com são as aulas de aula, a aprendizagem deve ser feita com a colaboração entre os pares para que a formação de conhecimento seja favorecida. Os professores devem ser aqui motivadores e intervenientes, de modo a criarem interação entre os alunos para que estes mais tarde também alcancem competências de tutoria entre si. (aprendizagem colaborativa).
Referências:
Miranda, Guilhermina Lobato (2007). Limites e possibilidades das TIC na educação. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 03, pp. 41‑50.
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