domingo, 17 de novembro de 2013

E-learning na Universidade do Minho


Trabalho elaborado no âmbito da unidade curricular de Educação à Distância e E-learning do 2º ano da Licenciatura em Educação, Universidade do Minho 2010/2011.

Utilização das TIC nas aulas de música

As aulas de música com instrumento podem beneficiar com atividades criativas e inspiradoras, através da utilização das TIC. Exemplificarei neste espaço a diferença que estas têm feito nas minhas práticas de ensino, relatando brevemente, experiências feitas para reforço de aprendizagem dos meus alunos.
Uma delas consiste em facultar aos alunos de instrumento (guitarra) as peças que estamos a estudar na aula, tanto em suporte digital (pdf), como em áudio, para serem ouvidas em casa no computador. O programa geralmente usado e que todos possuem nos computadores de casa, é o Windows Media Player, já que este permite alterações na velocidade de reprodução.

Como é que então é feita a aprendizagem? A base de estudo dos conteúdos é sempre a partitura (para alguns alunos), apoiada com o áudio. O ficheiro em áudio permite ao aluno, em casa, com toda a calma, ouvir a peça na íntegra, ou partes da música, alterando a velocidade para conseguir perceber quer as notas tocadas, mas principalmente o ritmo musical. Em vez do aluno esperar para a próxima aula, ele pode ter em casa, um professor “eletrónico” que lhe permite repetir as passagens difíceis sem nunca se cansar! 
Quando não se tem as peças musicais em formato áudio, o aluno tem que esperar pela próxima aula, que poderá ser só daqui a uma semana. As TIC aqui satisfazem plenamente uma das finalidades apontadas no texto de M. Candeias e J. Silva, “A nossa sala de aula já é maior que o planeta Terra!”, que refere que as escola que utilizam as TIC permitem “a promoção de condições que facilitam os processos de ensino e os processos de aprendizagem… a autonomização dos alunos, como responsáveis pela construção e partilha de um saber próprio.”

Também utilizo por vezes uma estratégia semelhante, que é o visionamento de vídeos de música no Youtube, selecionando os melhores intérpretes, através do conhecimento cumulativo, apreendido em estudos nos contextos de aula. Ao longo do ano letivo, são referidos alguns executantes de referência, o que permite aos alunos “encontrá-los” na net e poderem observar, em concerto ou vídeo-aulas, as formas corretas e apropriadas de se executar uma determinada técnica ou trecho musical. Esta tarefa é preferencialmente feita em casa pelos alunos, para incentivar a aprendizagem, descobrindo-a.

Voltando ao texto “A nossa sala é maior do que o planeta Terra!”, o meu papel neste tipo de atividade é aquele referido por Adell: os estudantes… devem adotar uma papel muito mais importante na sua formação, não serem meros recetores passivos do que lhe é transmitido pelo professor, mas como agentes ativos na busca, seleção, processamento e assimilação de a informação.” Eu, como professor, e indo mais uma vez de encontro ao texto já referido, tenho “o papel de guia, de mediador e desafiador, acompanhando na busca, seleção e tratamento da informação.”

Referências:
CANDEIAS, M. I & SILVA, J. A. (2008). A nossa sala de aula já é maior que o
planeta Terra!. In Educação, Formação & Tecnologias; vol. 1(1), pp. 142-
152. Disponível em http://eft.educom.pt

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Um texto esclarecedor sobre a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação

Um dos textos analisados neste arranque da uc de Tecnologias de Informação e Comunicação em Ambientes Educativos foi: “Limites e possibilidades das TIC na educação” de Guilhermina Miranda. A autora afirma que a Educação tecnológica, para ser eficaz e produzir conhecimento, os alunos têm que ter na sua posse diversos saberes sobre a história das diferentes tecnologias que têm existido ao longo dos séculos, desde as iluminuras, alfabeto, prensa tipográfica, até chegar aos computadores e internet dos dias de hoje. Os estudantes também devem ter o conhecimento sobre os efeitos que estas tecnologias têm tido ao longo dos tempos, quer em termos económicos, sociais, culturais e até mesmo ao nível da psicologia. 
Os alunos devem também estar aptos a interpretarem e a diferenciarem a diversidade de informação que é veiculada por cada um destes formatos tecnológicos. Para haver uma verdadeira aprendizagem, os professores devem investir em atividades no ensino, que sejam criativas e inspiradoras, para que os seus alunos se sintam encorajados com as estratégias e se apliquem na aprendizagem.

Segundo Miranda, para se obter conhecimentos significativos é necessário:

1) Haver esforço e perseverança na realização das tarefas (aprendizagem reconstrutivo).

2) Adquirir novos conhecimentos através de aprendizagens feitas anteriormente, a partir de saberes prévios obtidos nas diferentes disciplinas. (aprendizagem cumulativa).

3) Haver aprendizagem orientada e com objetivos bem definidos, para que os alunos tenham a visão das metas a atingir. O processo de aprendizagem será então facilitado, já que a aquisição de conhecimento começa-se a moldar de acordo com as finalidades e objetivos. (aprendizagem orientada por objetivos).

4) Haver aprendizagem localizada nos contextos onde é feita porque estes facilitam a aquisição de conhecimentos. As comunidades criam nos seus membros padrões de comportamento e de participação, que influenciam os seus pares e que são potenciadores de aprendizagens significativas. (aprendizagem situada).

5) Nos ambientes de comunidade social, com são as aulas de aula, a aprendizagem deve ser feita com a colaboração entre os pares para que a formação de conhecimento seja favorecida. Os professores devem ser aqui motivadores e intervenientes, de modo a criarem interação entre os alunos para que estes mais tarde também alcancem competências de tutoria entre si. (aprendizagem colaborativa).

Referências: 
Miranda, Guilhermina Lobato (2007). Limites e possibilidades das TIC na educação. Sísifo. Revista de Ciências da Educação, 03, pp. 41‑50.

domingo, 27 de outubro de 2013

As TIC na Educação


A conferência «Old Meets New - Media in Education» é uma iniciativa conjunta do Conselho Internacional da Educação para os Media e do Simpósio Internacional de Informática na Educação. A partilha de experiências entre universidades e agentes educativos e vários workshops fazem parte do programa. Num desses workshops será feita uma demonstração da Escola Virtual, exemplo que comprova a relação entre os Media e a aprendizagem em Portugal.